Dois incêndios em estabelecimentos comerciais mobilizaram os bombeiros na manhã da quarta-feira (07/07). Primeiro, os militares foram acionados para combater as chamas em um depósito de material reciclável em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e depois, em uma loja de roupas no Bairro Lindeia, em BH.
Loja de roupas
O Copro de Bombeiros foi acionado no fim da manhã, por volta das 11h34, para ocorrência na Rua Perpétuas. Segundo a corporação, uma testemunha informou que o incêndio pode ter iniciado em um botijão de gás.
Muita fumaça saiu do local e algumas pessoas chegaram a ficar presas no segundo andar do prédio. Seis viaturas foram mobilizadas para controlar as chamas e resgatar as pessoas, que não ficaram feridas.
Ainda segundo os bombeiros, não houve vítimas e as chamas não se alastraram para outras estruturas, mas a loja de roupas ficou praticamente toda queimada. Os militares fizeram o rescaldo e a Defesa Civil esteve no local para averiguar a estrutura.
Depósito de recicláveis
O incêndio no depósito de reciclagem de papelão, que fica na Avenida João Gomes Cardoso, no Bairro Jardim Laguna, começou por volta das 9h50. De acordo com a corporação, quatro viaturas foram deslocadas para controlar o fogo.
Embora o incêndio tivesse “grande capacidade de alastrar”, segundo os militares, o fogo foi controlado e não houve vítimas.
“O incêndio se concentrou no segundo pavimento e através de técnicas de ventilação e água conseguimos combater as chamas”, explicou o tenente Pedro Henrique de Magalhães, bombeiro do 2º Batalhão de Bombeiros Militar.
Aumento de incêndios
Além dos incêndios urbanos, outro problema para a corporação são os incêndios florestais. Em 2018, foram registrados 10.810 casos, sendo que em 2019, o crescimento foi de 72,59%, passando para 18.867 incêndios. Em 2020, um novo aumento, agora de 11,17% em relação ao ano anterior, que passou para 20.741, o que corresponde a um crescimento de 83,76% em relação a 2018.
Com base nesses números, o Corpo de Bombeiros está lançando uma campanha de prevenção aos focos de incêndios em florestas. Os números até maio deste ano também são alarmantes, pois já são 5.970 registros, sendo que os meses de pico são agosto e setembro.