No mesmo dia em que foi registrada a melhor condição do mar neste veraneio também ocorreu a primeira morte por afogamento no Litoral Norte em 2018. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar (CBM-RS), a vítima entrou no mar a cerca de 400 metros da guarita 227, na praia de Mostardas, na tarde de quinta-feira. Os guarda-vidas resgataram Gabriel Battistello Borges, 31. Ele chegou ainda a ser atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas acabou falecendo a caminho do hospital.

Os guarda-vidas foram acionados por alguns veranistas que perceberam o afogamento. De acordo com o comandante da Operação Golfinho no Litoral Norte, major Jeferson Ecco, o local onde a vítima foi encontrada é uma região de pesca. “A área não é de banho. Não há guaritas próximas. Os guarda-vidas tiraram ele de uma corrente de retorno. Ele saiu do mar ainda vivo, mas com afogamento severo”, relatou. A vítima fatal atuava como bioquímico na Secretaria de Saúde do município.

Em nota, através das redes sociais, a prefeitura de Mostardas lamentou o fato. “Com pesar comunicamos o trágico falecimento do nosso colega Gabriel Battistello Borges, natural de Porto Alegre, Bioquímico, que atuava na Secretaria de Saúde a aproximadamente seis anos. Gabriel infelizmente faleceu por afogamento na tarde de hoje no Balneário Mostardense, enquanto aproveitava seu primeiro dia férias. Lamentamos a perda e desejamos força a todos os familiares e colegas do Gabriel”.

O comandante ainda ressaltou que os banhistas devem se manter atentos e respeitar determinadas orientações para não se colocarem em risco. “Tem que estar sempre próximo da guarita, em área de banho. E não pode se aventurar além da linha de cintura, somente sabendo nadar bem”, disse.

A previsão dos bombeiros é de que, com o clima agradável que é esperado para o final de semana, a quantidade de pessoas que irão para o Litoral Norte será maior, assim como a quantidade de banhistas. A Operação Golfinho contabilizou 112 ocorrências de resgate no Litoral Norte até o meio-dia de ontem. No ano passado, foram 281 ocorrências no mesmo período. A redução é de 66%. “É o reflexo da virada do ano, que os números foram muito abaixo por diversos fatores, mas as pessoas devem se manter atentas ao perigo no mar”, concluiu.

Fonte: Correio do Povo