Nos dias atuais é inconcebível que sejam passados trotes a entidades de ajuda à população ede  resgate, como o Corpo de Bombeiros. No entanto, eles continuam acontecendo. Nesta quinta-feira (4/3), o Corpo de Bombeiros da cidade de Prata, no Triângulo Mineiro, foi vítima de mais uma brincadeira de mau gosto.

Era o início da manhã quando o telefone tocou no posto dos Bombeiros. Do outro lado, uma pessoa dizia que uma mulher teria sido morta e jogada dentro de uma cisterna profunda, na Rua Tenente Reis, Centro da cidade.

Imediatamente, uma equipe se deslocou para o local. Os militares se depararam com uma cisterna de aproximadamente 8 metros de profundidade, com 1,5m de água.

Foi realizada a descida de um militar para avaliação dentro da cisterna. No entanto, não havia corpo lá dentro.

Mesmo assim, foi feita a drenagem da água da cisterna. Nada foi encontrado, nenhum vestígio.

Além disso, os bombeiros fizeram uma escavação no local, do fundo da cisterna, para afastar a hipótese de um possível soterramento de corpo.

Crime

O caso foi encaminhado para a Polícia Civil de Prata, que iniciou uma investigação para tentar identificar e prender o autor do trote.

Realizar trote é crime, previsto no Código Penal Brasileiro, no Artigo 340, que diz: “Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado.”

A pena é de detenção de um a seis meses ou multa (R$ 500).