O programa “Emergência MG” foi lançado nesta quarta-feira (29) e permite aos mineiros acionar a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros Militar apenas utilizando a internet, sem a necessidade de fazer uma ligação para os números 190, 197 e 193 e verbalizar o pedido de ajuda. Tudo isso pelo aplicativo “MG App”, pelo site www.emergencia.mg.gov.br ou pelo canal do Telegram, Emergência MG (t.me/EmergenciaMGBot). Vale lembrar que, pelo aplicativo, a identificação do cidadão cadastrado já é enviada automaticamente, simplificando o atendimento.
Por enquanto, durante 30 dias, o serviço coordenado pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) só está disponível para a cidade de Lagoa Santa, em caráter de teste. De acordo com as informações divulgadas, a capital Belo Horizonte e mais oito cidades da região metropolitana (Betim, Confins, Contagem, Nova Lima, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia e Vespasiano) receberão o projeto no início de 2024. A intenção é expandir a área coberta para todo o estado de forma gradativa, para garantir que toda a demanda dos serviços de emergência seja atendida. O terceiro passo será a implementação em 43 cidades atendidas pelo Centro Integrado de Atendimento e Despacho (Ciad), alcançando cerca de 7 milhões de pessoas.
Acessibilidade para os mineiros
A apresentação do novo serviço ressalta que a população surda e muda, alfabetizada na língua portuguesa, também poderá ser melhor atendida e que, ao enviar as informações, os dados não serão vazados. “Com a possibilidade de compartilhamento da localização, além do envio de imagens e arquivos, o novo chat trabalhará as informações em um ambiente web seguro”, diz o Governo. A pessoa que entrar em contato será conectada “instantaneamente às equipes de resposta de emergência qualificada, fornecendo informações vitais em tempo real”, com dois níveis de atendimento.
O governador do estado, Romeu Zema (Novo), testou nesta quarta o sistema no lançamento, ao lado do secretário de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco, e de representantes das forças de segurança. Zema lembrou que “tudo que já existe, como a chamada telefônica, continuará funcionando da mesma maneira”.