Os serviços de emergência prosseguiam nesta segunda-feira (10) com as buscas por sobreviventes entre os escombros de um edifício que desabou na cidade de Marselha, sul da França, e que deixou pelo menos dois mortos.

"Ainda há esperança de encontrar sobreviventes", afirmou o prefeito da cidade, Benoit Payan. "A esperança é encontrar pessoas com vida", afirmou o comandante do Corpo de Bombeiros Marítimos de Marselha (BMPM), o vice-almirante Lionel Mathieu.

Durante a madrugada, os bombeiros anunciaram que encontraram dois corpos entre os escombros do edifício de cinco apartamentos do número 17 da rua Tivoli, no centro da cidade. O prédio desabou de maneira repentina, após uma explosão, na madrugada de sábado para domingo.

Seis pessoas continuam desaparecidas sob os escombros. "Dadas as dificuldades particulares da intervenção, a remoção (dos corpos) levará tempo", informaram os bombeiros, que trabalham em condições complexas para tentar encontra as outras vítimas da tragédia. 

"Dadas as dificuldades particulares da intervenção, a remoção (dos corpos) levará tempo", informaram os bombeiros, que trabalham em condições complexas para tentar encontra as outras vítimas da tragédia.

A procuradora da República em Marselha, Dominique Laurens, afirmou o domingo que entre os desaparecidos estão "pessoas de uma certa idade e um casal jovem, na faixa dos 30 anos". As autoridades não acreditam na presença de menores de idade sob os escombros.

Além da busca por sobreviventes, uma investigação foi iniciada para determinar a causa da explosão. O gás é uma das pistas, segundo as autoridades. "Rapidamente percebemos um forte cheiro de gás, que permaneceu e que ainda sentimos esta manhã", disse à AFP Savera Mosnier, moradora de uma rua próxima. Quase 200 famílias precisaram deixar os edifícios próximos ao desabamento por precaução.

A tragédia de domingo recorda o colapso de dois edifícios, em novembro de 2018, em outro distrito do centro de Marselha, uma tragédia que provocou oito mortes. As autoridades locais, no entanto, afirmaram que as causas dos desabamentos são diferentes.