Após 30 dias do início da força-tarefa para análise de Planos de Proteção e Prevenção de Incêndio (PPCIs) de Porto Alegre, o Corpo de Bombeiros finalizou 1.311 processos que estavam represados. Outros 2,5 mil documentos ainda aguardam na fila. A ação, chamada de ¿Contagem Regressiva¿, tem o objetivo de concluir os trabalhos no final de julho.
"Após a força-tarefa, nosso objetivo é responder a todos os pedidos em até 90 dias", conta o coordenador da iniciativa, tenente-coronel Evaldo Rodrigues de Oliveira Junior.
Ele explica que o mutirão, que conta com 10 bombeiros da Capital e 11 do interior, está focado nos PPCIs de prédios com alto risco de incêndio, construções com 750 m² ou mais. Os casos de baixo e médio riscos são iniciados pela internet e tem prazo de resposta de até 10 dias.
Neste momento, são analisados os planos protocolados em janeiro deste ano. Quando o trabalho intensivo começou, os documentos avaliados eram de setembro de 2016. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a conclusão de alguns processos chegavam a 300 dias.
Um índice que chama a atenção é o de PPCIs com erros. Cerca de 82% de todos os protocolos chegam para análise com alguma irregularidade. Nesse caso, os proprietários dos prédios são notificados para a adequação. A situação ocorre devido a duas causas principais.
"Temos erros nos projetos, mas isso ocorre também pelas constantes modificações que a lei sofreu nos últimos anos", relata o responsável pela força-tarefa.
Após a aprovação do plano, os bombeiros realizam a vistoria do local para somente depois emitir ou determinar eventual adequação do Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndio.
Fonte: Mateus Ferraz / ZH