As dicas já são conhecidas, como passar protetor solar antes de ir à praia, ver a cor da bandeira na guarita que aponta as condições do mar ou ficar atento às correntes marítimas. Com o objetivo de levar essas informações às crianças, surgiu o programa Salva Vidas Mirim, promovido pela Operação Golfinho e que chega a sua 12ª edição neste ano. Misturando conhecimentos importantes, mas em um tom lúdico e recheado de muitas brincadeiras, as crianças aprendem sobre os riscos do mar e os cuidados básicos na praia.
A atividade, que nesse sábado reuniu cerca de 30 crianças de até 12 anos, na praia de Imbé, agradou aos pequenos e, principalmente, aos pais. “Sempre digo que é preciso esperar duas horas depois de comer para ir para o mar. Mas eles não têm paciência. Agora como é uma autoridade falando, creio que eles vão entender”, comentou a moradora de Porto Alegre, Viviane Fatturi Goldani, referindo-se aos três filhos, Pietra e Valentina, de 6 anos, e Lorenzo, 4.
Enquanto as crianças acompanhavam com os olhares atentos as orientações passadas pelos instrutores que são do Corpo de Bombeiros, os pais Viviane e Marcelo aplaudiam a iniciativa. “Incentivamos as orientações de segurança no mar e na piscina. Acho que essa atividade é muito importante para que tenham cuidados desde já”, disse ela.
Crianças cobram dos pais depois das aulas
Do outro lado da roda de crianças, Caroline Hoffmann, de Imbé, interagia com o filho Gustavo, de 6 anos, durante a aula. “Estou me divertindo junto. Acho que é muito importante para as crianças, especialmente sobre o incentivo ao uso do protetor solar antes de vir à praia”, comentou. Ela reforçou ainda a importância das atividades para as crianças. “Elas são as que mais cobram dos pais depois”, afirmou.
A aula dura cerca de uma hora e os pequenos aprendem noções básicas de como passar protetor solar corretamente, os significados das cores das bandeiras, a importância de se banhar próximo a uma guarita e nunca ir desacompanhado à beira mar. Também foram repassados conhecimentos sobre as correntes marítimas e como nunca deixar a água atingir a cintura no mar, pelo risco de afogamento.
Fonte: Correio do Povo / Foto: Alina Souza