Porto Alegre está mais perto de ganhar um novo caminhão para o Corpo de Bombeiros. O processo está sendo conduzido pela Diretoria de Licitações e Contratos da prefeitura.

 

Na quinta-feira (8), duas empresas apresentaram propostas na licitação internacional para a compra de um veículo de combate a incêndio e salvamento.

A empresa Iturri, que tem sede em Sevilla, na Espanha, apresentou a melhor proposta. Ela ofereceu entregar o caminhão com escada mecânica acoplada, com no mínimo 42 metros, por R$ 8,5 milhões. A proposta é R$ 100 mil a menos do que estimado pela prefeitura. Já a empresa SOS Sul Resgate cobrou R$ 8,58 milhões pelo veículo. 

Agora, serão cumpridas as próximas etapas do pregão. Se a empresa espanhola atender todos os requisitos, ela será anunciada a vencedora.

- A Diretoria de Licitações e Contratos, agora pertencente à Secretaria de Administração e Patrimônio, ganhou uma roupagem de celeridade. Sempre buscaremos agir de forma estratégica e qualificada, diminuindo a burocracia para que tenhamos o resultado dos processos com a maior brevidade possível" -, destaca o secretário municipal de Administração e Patrimônio, André Barbosa.

O caminhão deverá ter capacidade de atender ocorrências em um edifício de até 14 andares. Na ponta da escada, haverá uma plataforma, que pode servir para alçar o bombeiro à altura necessária, a fim de realizar o combate a chamas mais perto do foco, ou para realizar o resgate de vítimas que estariam impossibilitadas de sair pelas escadas do prédio ou pelo elevador. Outra particularidade é que ele também poderá trabalhar abaixo do nível do solo.

Um veículo semelhante em Porto Alegre tem escada de no máximo 30 metros e foi adquirido há 20 anos. Sua manutenção e reposição de peças já é considerada muito difícil pelo 1° Batalhão de Bombeiro Militar.

O recurso para compra do caminhão vem do Fundo de Reaparelhamento do Corpo de Bombeiros (Fumrebom). Ele é usado para auxiliar o reaparelhamento e funcionamento da corporação em Porto Alegre. Os valores arrecadados vêm de multas e taxas de serviços cobrados pela corporação em atuação na cidade, conforme leis de 1985 e 1997.

Ano passado, a prefeitura tentou realizar a compra, mas nenhuma proposta foi recebida na ocasião. Na ocasião, estava sendo oferecido R$ 5,3 milhões para a aquisição do veículo.