No mês que se comemora o Dia das Crianças, o Corpo de Bombeiros do Pará promove a programação “Um Dia de Bombeiro”, proporcionando momentos em que sonhos de meninos e meninas são realizados ao acompanharem a rotina dos militares que estão diariamente na linha de frente, atuando em prol da sociedade. Na terça-feira (13), a corporação realizou mais um, no quartel do Comando Geral, em Belém.
Com apenas 4 anos, Bento Sampaio chegou sorridente ao local com os pais. Na entrada, conversou com os bombeiros, que já o aguardavam no quartel. Com os olhos brilhando, ele admirou as roupas de aproximação que são usadas pelos militares em ocorrências de combate a incêndio. Bento se viu no espaço em que os profissionais que admira saem para salvar vidas e muito dessa admiração vem de seu próprio lar, pois seus pais militares também atuam em órgãos de segurança pública.
“Mostrar um pouco da rotina dos bombeiros ao nosso filho nos traz um sentimento único. Todos deveriam saber o quão dedicado são esses profissionais. Esse amor pela corporação surgiu do próprio Bento, já que não temos bombeiros na família. Mesmo assim, ele disse que quer ser um. Ele tem tudo dos bombeiros, tem até um quartel em casa! É um momento ímpar na vida dele e vai ser registrado para todo o sempre”, disse o pai da criança, o capitão Helton Leno, que atua na Marinha do Brasil.
A mãe de Bento, Ana Carolina, tenente da FAB, além de admirar o trabalho dos bombeiros, é doadora de leite do ‘Bombeiros da Vida’, programa social do CBMPA que realiza coleta de doação de leite materno para suprir as necessidades de bebês da Santa Casa do Pará.
“Ele tem um carinho enorme pelos bombeiros, e trazer ele aqui pra ver como tudo funciona foi muito especial pra gente. Tenho certeza que criamos uma memória afetiva muito importante, permitindo que ele viva uma infância bastante divertida. E o CBMPA já faz parte da minha vida, pois faço a doação de leite materno ao projeto Bombeiros da Vida. Sou pediatra e sei da importância dele, sei o quanto crianças precisam desse leite. Poder contribuir e torná-las mais saudáveis é um privilégio. Comecei a doar na pandemia e soube das dificuldades que a Santa Casa teve com o baixo estoque. O leite que dou ao meu filho também ajuda outras crianças”, afirmou.