Dados do Centro de Saúde do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM-AP) mostram que até o fim da 2ª semana de maio 87 agentes da corporação foram afastados com suspeita da Covid-19. Desses, 19 tiveram resultado positivo nos testes para a doença.

Em razão da incidência, o CBM adotou um protocolo de atendimentos aos profissionais, que inclui acompanhamento médico e psicossocial.

O chefe da Divisão de Perícia Médica, tenente coronel João Câncio, explicou que os bombeiros estão mais vulneráveis ao risco de infecção devido o trabalho envolver o contato direto com pessoas suspeitas ou que estão com o novo coronavírus.

"A profissão de bombeiro militar como é uma profissão que faz linha de frente ao atendimento com os pacientes, tem os seus riscos inerentes à profissão. Então consequentemente eles são mais acometidos", explicou.

Os militares com sintomas mais leves são tratados em casa com medicação e acompanhamento médico. Quando se trata de um caso grave, esse profissional é de imediato encaminhado para avaliação hospitalar, informou o CBM.

Câncio ainda ressaltou que duas portarias foram expedidas orientando os chefes dos Grupamentos de Bombeiros Militar (GBMs) sobre como proceder quando um agente apresentar sintomas da doença.

"São encaminhados aos centros de saúde do CBM-AP. Lá eles são triados pelo médico. Então são acompanhados, são medicados se for o caso, são afastados do serviço. Os que tiverem indicação, são feitos os testes rápidos, e os que testam positivo são acompanhados em casa", disse.