O Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia – CBMRO é responsável pela realização de atendimento de ocorrências, onde necessita de técnicas e equipamentos aquáticos especiais. Os profissionais atuam em missões em Porto Velho e também nos municípios de Guajará-Mirim, Candeias do Jamari, Itapuã do Oeste, nos distritos e, se preciso, em todo o Estado de Rondônia. Uma das ações mais recentes foi no distrito de Nova Mutum, ramal Copo Sujo, onde ocorreu um afogamento. Nos três primeiros meses do ano, foram realizados quatro buscas com resgastes de vítimas.
Diante dessas ocorrências, o Corpo de Bombeiros reforça a necessidade de se trabalhar a prevenção, principalmente neste período do ano, em que onde os rios estão cheios e em muitos lugares já foi decretado situação de alerta pela defesa civil. O comandante do Grupamento de Busca e Salvamento, tenente bombeiro militar José Feliciano explica os cuidados que devem ser tomados.
“Nossa orientação é que as pessoas evitem tomar banho em rios, com a correnteza muito forte, uma vez que praticamente todos os rios da nossa região estão cheios. Reforçamos o uso de coletes salva-vidas em grandes e pequenas embarcações, pois são muito comuns os afogamentos em acidentes com embarcações que afundam, onde a não utilização de coletes é a maior causa de vítimas fatais”, explicou.
O governador Marcos Rocha destaca o trabalho feito pelo Grupamento do Corpo de Bombeiros. “Além do resgate com equipamentos aquáticos, o grupamento presta apoio a vários órgãos do Estado de Rondônia, como: Polícia Militar, Civil, Penal, Federal, dentre outros. Hoje os profissionais atuam em missões em todo o Estado de Rondônia, sempre prezando em salvaguardar a vida dos rondonienses”, ressaltou.
TREINAMENTO
Para se tornar um mergulhador bombeiro militar, é necessário passar por um treinamento específico, que inclui o curso de mergulhador autônomo – CMAUT com duração de 45 dias. Durante o treinamento, os bombeiros são expostos às dificuldades encontradas nos rios, entre as principais estão: as águas turvas, velocidade da correnteza e a profundidade dos rios; sendo o Rio Madeira, o mais difícil de mergulhar no Estado.
Texto: Márcia Pacheco