A Força Gaúcha de Pronta Resposta deverá entrar em operação nos próximos dias. Inspirada no modelo da Força Nacional, a unidade do Estado será formada por servidores ativos e inativos, sobretudo por policiais militares aposentados, mas terá também policiais civis, bombeiros militares, agentes penitenciários e peritos. Sediada em Porto Alegre, ela será permanente e com atuação em todo o Rio Grande do Sul.
“A ideia é que atue em várias frentes”, resumiu o secretário estadual da Segurança Pública, Cezar Schirmer. Ele citou ações contra o crime organizado, ataques a bancos, quadrilhas especializadas em abigeato, roubos de veículos e cargas, além de grandes eventos e catástrofes, entre outras.
O emprego da Força Gaúcha ocorrerá mediante análise de inteligência e estatística, dando apoio às demais forças de segurança e às comunidades com ações pontuais. “Ela será acionada imediatamente onde se fizer necessária. É uma ação em determinada região como resposta imediata do poder público a uma ação criminosa”, assegurou, acrescentando que a tropa terá viaturas próprias.
Cada integrante usará, em um primeiro momento, o uniforme de sua instituição, mas terá uma identificação visual da Força Gaúcha no braço. “O Rio Grande do Sul é o primeiro a ter força estadual no país. É uma experiência que estamos fazendo. Soluções tradicionais para problemas tradicionais não resolvidos, exigem criatividade e a busca de alternativas”, destacou, enfatizando que a Força Gaúcha não pretende substituir outra força de segurança pública. “Ela é auxiliar e será de resposta rápida. A unidade vai lá, reduz ou elimina o problema e volta”, concluiu. O número de integrantes da nova unidade ainda não foi revelado.
Fonte: Correio do Povo / Foto: Guilherme Testa / CP Memória