Os primeiros seis meses de 2020 foram marcados por um aumento de incêndios em vegetação e diminuição de atendimentos pré-hospitalares na área do 4º Batalhão de Bombeiros Militar (4ºBBM) que compreende atendimento de Urussanga a Passo de Torres. Apesar da pandemia em razão do novo coronavírus, os bombeiros militares se mantiveram na linha de frente em atendimentos emergenciais e prevenção a incêndio.
Para comandante do 4º BBM, tenente-coronel BM Gustavo Eustáquio, o primeiro semestre foi dividido em duas partes. “Nós trabalhamos intensamente nos três primeiros meses do ano, com a Operação Verão e Operação Carnaval e após isso, quando todos os quartéis começam a implementar seus projetos para o ano, veio a pandemia do novo coronavírus e mudou todo nosso planejamento”, enfatizou.
Segundo o subcomandante do 4º BBM, major BM Henrique Piovezam da Silveira, o início do ano foi positivo para o Batalhão, durante a Operação Verão. “Importante destacar o grande e essencial serviço realizado pelos guardas vidas militares e civis que garantiram um verão seguro para os turistas que escolheram nossas praias”, destacou.
Com o início da pandemia os atendimentos pré-hospitalares diminuíram e por conta da estiagem que afetou o estado, os bombeiros militares foram empregados ocorrências de incêndios. Foram registrados 1.180 incêndios de janeiro a julho, enquanto no mesmo período do ano passado, foram 452 ocorrências desta natureza.
De acordo com o subcomandante, a atuação dos bombeiros militares durante a estiagem que castigou o estado foi de extrema importância. “Nossos militares trabalharam incansavelmente em diversos incêndios em vegetações que foram registrados e em ocorrências de busca e salvamentos”, ressaltou major Henrique.
O 4º BBM contabilizou ainda nos primeiros seis meses do ano 3.886 atendimentos pré-hospitalares; 55 averiguações e corte de árvores; 90 manejo de insetos; 15 ocorrências envolvendo produtos perigosos e 210 salvamentos, buscas ou resgates.
Prevenção de incêndios
No que se diz respeito aos Serviços de Segurança contra Incêndio (e-SSCI), de acordo com o chefe da seção, tenente BM Eduardo Henrique Ribeiro, houve uma queda de 20%, comparado ao mesmo período em 2019, na emissão de atestados pelo CBMSC, isso porque as restrições sanitárias reduziram a busca pela regularização pela impossibilidade de alguns estabelecimentos funcionarem incluindo comércios, restaurantes, eventos, entre outros.
“O serviço de habite-se que exige uma vistoria presencial foi o mais afetado. Houve uma redução de 34% comparado ao mesmo período de 2019”, destacou o tenente. “O ponto positivo durante este período é que a liberação de atestados de funcionamento agora podem ser feitas toda digital, visado dar celeridade à regularização com os órgãos”, enfatizou.
De janeiro a julho, o Batalhão realizou 14.732 vistorias de funcionamento; 873 vistorias de habite-se e 1.933 análises de projeto, totalizando 17.538 ações.
Colaboração: Manuela Silva | Comunicação 4ºBBM