O suporte da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros na escolta de caminhões para o transporte de combustível e alimentos diminuiu os transtornos de desabastecimento para a população. Até o final da tarde desta segunda-feira (28), já estavam funcionando 72 postos com combustível em Porto Alegre, 14 na Região Metropolitana e 88 no Interior. Os números atualizados foram apresentados no Departamento de Comando e Controle Integrado (DCCI) pelo vice-governador José Paulo Cairoli.
 

Foram encaminhados 44 pedidos de operações em comboio feitos à Defesa Civil. Desses, 26 para transporte de combustíveis, 12 para ração animal, 4 para insumos para água, 1 para gás e 1 para material médico. A liberação das cargas, com exceção de incidentes isolados, segue de forma ordeira. Não foi necessária a intervenção da Força Nacional e do Exército diante de eventuais distúrbios.

No monitoramento de movimentos dos caminhoneiros em rodovias gaúchas, constam cerca de 241 pontos de concentração espalhados na Região Metropolitana e interior. Conforme o vice-governador, são atendidas as atividades mais sensíveis, que envolvem a vida das pessoas, e cumpridas as determinações estipuladas em cada operação de carga. “As reivindicações legítimas dos caminhoneiros foram atendidas em grande parte, e agora damos sequência às operações para normalizar o abastecimento”, enfatiza.

Até a meia-noite, seguem as operações de suporte para transporte de carga, que serão retomadas na manhã desta terça-feira (29). Conforme Cairoli, frente a uma situação de exceção, o governo do Estado busca atenuar os impactos para a população, atuando com serenidade e avançando em situações pontuais que exigem a intervenção nas áreas prioritárias de abastecimento em Saúde, Segurança, Transporte (querosene para aviação e diesel para o transporte público) e segmentos agrícolas, como cargas vivas, transporte de rações e produtos perecíveis.

Junto ao DCCI, está composta uma base de operações com representação de distribuidores e revendedores de combustíveis, para a gestão de mapeamento, buscando priorizar entregas em postos não contemplados até o momento.

cleardot.gifTexto: Rodrigo Vizzotto
Edição: Léa Aragón/ Secom