A perspectiva de um novo concurso na área da segurança pública, com a abertura de 40 vagas para oficiais do Corpo de Bombeiros, representa uma esperança de desafogar uma das mais problemáticas questões enfrentadas pela corporação: a análise dos Planos de Prevenção e Combate a Incêndios (PPCI) e a concessão de alvarás. Só em Porto Alegre, o tempo de espera, segundo o Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon), chega a seis meses.

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Em todo o Rio Grande do Sul, a corporação conta com 128 quartéis. Destes, 112 são responsáveis por este serviço. O problema está na falta de pessoal habilitado para comandar estes processos. São somente 44 capitães em todo o RS, que se desdobram para cumprir a demanda.

— Somente capitães ou tenentes com curso específico podem assinar alvarás. Atualmente, temos oficiais viajando por diversas cidades somente para cobrir a nossa falta de pessoal. Isso acaba atrasando muito os processos e sobrecarregando o pessoal — afirma o comandante-geral da corporação, coronel Adriano Krukoski Ferreira.

Se o concurso público for efetivado, com o chamado de mais 40 oficiais, o número quase duplicará. Essa perspectiva, no entanto, considerando a projeção do governo estadual e o tempo de curso de formação dos aprovados, não será realidade antes da metade de 2018. 

Fonte: Eduardo Torres / ZH

Foto: Anderson Fetter / Agencia RBS