Desde a encampação dos Bombeiros pela Brigada Militar no ano de 1935 na capital e nos anos 50 no interior, o efetivo de bombeiros reduziu muito em todo o Estado.

Um exemplo, é a capital gaúcha que será sede da Copa do Mundo. Antes, Porto Alegre possuía um número suficiente de Bombeiros previstos de acordo com a ONU, e agora subordinado à Brigada Militar, ocorreu uma redução drástica, no qual faz com que os quartéis sejam fechados ou que tenhamos caminhões de combate à incêncio com apenas um motorista e um combatente, realizando o serviço de 6 servidores.

O nosso Estado tem apenas 19% dos municípios com unidades de Corpo de Bombeiros

Sociedade e Bombeiros unidos por esta causa!

Desvinculação da Brigada Militar, já!

Os Bombeiros querem, o Estado precisa, a Sociedade merece!



Veja abaixo as notícias recentes da situação do Corpo de Bombeiros:


Por falta de efetivo, bombeiros recorrem às horas extras no RS

Data: 02/11/2011 / Fonte: Diário Gaúcho

Alvorada/RS - O pedido de socorro poderia vir da população, mas quem chama é o Corpo de Bombeiros. De acordo com o comando da corporação e a associação dos profissionais, a corporação conta hoje com cerca de 45% do efetivo ideal. A solução encontrada foi apelar para horas extras. Quando estes adicionais terminam, a situação se agrava ainda mais, pois é preciso suspender o serviço operacional, o responsável por atuar no combate aos incêndios.

A situação foi exposta na edição de terça-feira do Diário Gaúcho, quando uma casa pegou fogo na madrugada de segunda-feira em Alvorada. Os moradores ligaram para o 193 e se surpreenderam ao perceber que uma unidade de Viamão havia atendido ao chamado. Isso aconteceu porque o quartel de Alvorada já havia usado todas as cotas de horas extras no mês de outubro.

O chefe do Estado-Maior da BM, coronel Valmor Araújo de Mello, observa que o caso de Alvorada será investigado.

- Será feita uma avaliação para saber qual é o problema. Se a demanda for maior, vamos ver se é necessário um remanejo das horas extras - analisa.

Equipes são menores

Hoje, são 2,4 mil bombeiros em todo o Estado. O número não é o ideal,afirma o coordenador-geral da Associação de Bombeiros do Estado, Ubirajara Pereira Ramos.

- Os caminhões estão atuando com dois ou três homens, quando deveriam ter seis ou sete para atender com segurança.

No quartel, ficam só os plantões

Um bombeiro de uma cidade da Região Metropolitana, que pediu para não se identificar, declarou que, praticamente todos os meses, o quartel em que atua tem de suspender as atividades do combate a incêndios. Ficam apenas plantões para atender aos telefonemas e encaminhar as demandas para outras cidades.

Os bombeiros trabalham em sistema de turnos de oito horas, com jornadas de 40 horas semanais, mais as horas extras. De acordo com o comando dos bombeiros, o governo do Estado estabelece uma verba para pagamento dos adicionais e encaminha para a Brigada Militar. As cotas, então, são distribuídas para Corpo de Bombeiros, Batalhão Ambiental, Polícia Ostensiva, entre outros.

Recursos limitados

O subcomandante da corporação, coronel Altair de Freitas Cunha, reafirma que os quartéis devem remanejar as horas, para evitar suspender o atendimento, mas reconhece que há dificuldades.

- Os recursos são limitados, pois dependemos de verba do governo estadual.