Para quem já foi de moto até a Terra do Fogo, na Argentina, às Cordilheiras dos Andes e tinha na rotina praticar escaladas, ficar em uma cadeira de rodas é o verdadeiro desafio. Wagner Dias, 44 anos, se considera um aventureiro. Para a medicina, revela a companheira, Betânia Seganfredo, ele é um milagre.
Em 2020, Dias foi diagnosticado com um tumor benigno chamado Schwannoma Vestibular, que afeta a audição, o equilíbrio e a sensibilidade. Ele passou por uma cirurgia, 24 dias de coma e sete meses de internação.
— O médico chegou a nos informar que, se ele sobrevivesse, ele ficaria vegetando. Tinha 1% de chance de vida. De lá para cá, foi uma luta. Ele faz fisioterapia, musculação, acompanhamento — contou Betânia.
Para quem já foi de moto até a Terra do Fogo, na Argentina, às Cordilheiras dos Andes e tinha na rotina praticar escaladas, ficar em uma cadeira de rodas é o verdadeiro desafio. Wagner Dias, 44 anos, se considera um aventureiro. Para a medicina, revela a companheira, Betânia Seganfredo, ele é um milagre.
Em 2020, Dias foi diagnosticado com um tumor benigno chamado Schwannoma Vestibular, que afeta a audição, o equilíbrio e a sensibilidade. Ele passou por uma cirurgia, 24 dias de coma e sete meses de internação.
— O médico chegou a nos informar que, se ele sobrevivesse, ele ficaria vegetando. Tinha 1% de chance de vida. De lá para cá, foi uma luta. Ele faz fisioterapia, musculação, acompanhamento — contou Betânia.
E complementou:
— Como eu disse para os bombeiros, depois da minha cirurgia, foi um sonho realizado.
No vídeo, gravado por Betânia, o filho Raphael vibra pela conquista do pai aos pulos, no canto direito. Assim como o pequeno, a companheira também se emocionou com a escalada do marido.
— Ele me surpreende, é muito determinado e não tem limites — destaca Betânia.
O casal, durante a entrevista, elogiou diversas vezes a conduta do Corpo de Bombeiros, que acolheu a vontade de Dias e deu apoio. Um dos militares no local era Gustavo Kist, que relatou que a situação foi uma lição a todos que viram a escalada, que durou aproximadamente quatro minutos.
— Com certeza foi muito legal para ele, mas para nós foi muito mais gratificante. Pessoas choravam e aplaudiam. Um dos militares que estavam no local tem 20 anos de serviço e dava para ouvir a voz dele embargada. Um militar experiente que ainda assim, se emocionou com essa situação — pontua Kist.
O bombeiro garante que aprendeu uma lição com a situação:
— A gente pode fazer e ser o que a gente quiser, só depende do nosso sonho e o que a gente faz para realizar ele.
Veja o vídeo clicando AQUI.